sábado, março 21, 2009

Elos Quebrados




Foram tantas as vezes que o pássaro chamou a gaivota
Que a gaivota deixou de ouvir...

Deitou-se no ninho…
Olhando o branco das nuvens
Sentindo cada pena do seu corpo...
Quando as mãos do mar a tacteavam
Despindo de espuma as ondas que a procuravam...

O pássaro voltou a chamá-la…

A gaivota, indiferente,
Mirava cada onda nascida…
Aconchegada na hora em que o dia beija a noite

O pássaro só queria que a gaivota desse por ele…